sexta-feira, 20 de março de 2009

Canção de Outuno dos Kenders




Canção de Outono Kendal


Quero caminhar pelas vagas plantas,
as árvores frondosas de outrora,
agora apinhada de galhos secos,
sem as folhas, agora ao chão.


Quero tocar essas folhas,
quero me deliciar com sua passagem,
quero inibriar a minha alma,
com seu conforto em passagem.


Quero deitar-me no seu tapete,
tapete este outonal,
de folhas, frio, canções e bebidas quentes,
que me preparam para o inverno.


Quero tocar meu alaúde,
sob suas ramas e folhas,
quero relembrar na canção,
as cores laranja-avermelhada,
do seu chão.


Sou pequeno, mas grandioso,
sou adulto, mas sapeca,
sou a criança eterna,
à brincar com o grande outono.


Sou um Kender a passear,
pelas terras outonais,
lembrar-me das cores laranja-rei,
é meu sonho de criança.


Que perfume a terra têm!
É o toque maternal de Gaia,
suas árvores perfumadas,
deslumbram este pequeno filho.


Sou tocado pela sua canção,
a canção de outono,
dedicado aos Kenders,
eternas crianças,
inocentes e inconsequentes.


Caminhando pelas veredas eu vou,
á me deliciar com os prazeres outonais,
encontrar meu caminho vou,
por estas terras eternais.


Babatas com páprica,
bebidas fortes, licores,
pães, frutas de estação,
é o que vou encontrar,
na cidade de Outono.


Carnes de caça,
histórias de aventura,
horizontes azul-turquesa,
noites estreladas,
são as delicias que me esperam.


Anões exagerados,
Elfos eternos,
Humanos aventureiros,
Gnomos prodigiosos,
Kenders brincalhões.


Somos os cinco reinos,
em discutível posição,
destacados pela outrora,
esperada conclusão.


Todos estarão lá,
na cidade de Outono,
onde a música nunca acaba,
e a poesia desaba,
à encher nosso coração.


Lá somos todos irmãos,
da mesma raça,
da mesma crença,
buscadores eternos,
da divina consciência.


Logo chegarei na cidade,
na cidade do Outono,
onde encontrarei meus irmãos,
na mais bela saudação.


Por aqui vou ficando,
terminando minha canção,
logo estarei em casa,
onde mora o coração.


Kender Kilshi
Fragmento das canções de Outono 01
Tocado às Zuvuyas, pelo seu autor
Dedicado às trovas e trovadores.


Com Carinho Compartilho.


Anjo Guardião Branco.
P.S.: Coloco esta Canção em Homenagem ao Outono, que começou hoje às 08:44. Sede bem vindo, Outono!!!

2 comentários:

E.I.R. disse...

Meu amigo muito obrigado pelo passeio. Está canção transportou-me das palavras para experimentar as sensações e magia do Outono fabuloso.

Um abraço fraterno.

Eduardo Isaac

Anjo Guardião Branco disse...

Um passeio pelos Outonos eternos, dos paraísos medidos pelas Lendas. Sinto-me pequenino nesta canção, ao medir com os Kenders. Fico feliz que gostou, Nobre amigo.

Um abraço Fraterno. Fique em Paz.