terça-feira, 30 de setembro de 2008

Poesia - A Bela Arvore





A BELA ÁRVORE


Nesta árvore um dia me sentei,
em seus galhos, fui escrever,
sobre a vida, minha sina,
mas certa dificuldade, eu tinha.


Na vida, nada mais via,
bela árvore, minha guia,
nos seres, não mais cria,
mesmo assim, fé eu tinha.


Fé, ao menos para tentar,
ver uma fagulha de esperança,
para acender a chama da mudança,
e a revolução começar.


Revolução esta, com muito amor,
sem, o mal da guerra, e seu horror,
mudança de esperança, com clamor,
para buscar nossas origens, com fervor.


Sei que não passava de um sonhador,
naqueles galhos, naquele calor,
de um ventre materno, amor eterno,
que aquece a vida, de um poeta eterno.


Resolvi deitar, aproveitar deste amor,
que me tinha no colo, bem materno,
dei a chance, do tempo dar flor,
da nossa evolução, objetivo sincero.


Com Carinho Compartilho,


Anjo Guardião Branco

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Um pouco sobre Confucio



"O homem que é firme, paciente, simples, natural e tranquilo está perto da virtude."


"Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos."

"Mil dias não bastam para aprender o bem; mas para aprender o mal, uma hora é demais."

"A cultura está acima da diferença da condição social."

"A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez possuído."

"Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo."

"Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha. "



Um pouco sobre Confúcio


Confúcio (551 a.C. - 479 a.C) é o nome latino do pensador chinês Kung-Fu-Tze. Foi a figura histórica mais conhecida na China como mestre, filósofo e teórico político. Sua doutrina, o confucionismo, teve forte influência não apenas sobre a China mas também sobre toda a Ásia oriental.
Conhece-se muito pouco da sua vida. Parece que os seus antepassados foram gente nobre, mas o filósofo e moralista viveu pobre, e desde a infância teve de ser mestre de si mesmo. Na sua época, a China estava praticamente dividida em reinos feudais cujos senhores dependiam muito pouco do rei.

Confúcio, também conhecido com Kung Futsé (mestre kong), nasceu em meados do século VI (551 a.c.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de Lu, hoje Shantung. Esse estado é denominado de "terra santa" pelos chineses. Confúcio estava longe de se originar de uma família abastada, embora seja dito que ele tinha ascendência aristocrática. Seu pai, Shu-liang He, antes magistrado e guerreiro de certa fama, tinha setenta anos quando se casou com a mãe de Confúcio, uma jovem de quinze anos chamada Yen Cheng Tsai, que diziam ser descendente de Po Chi'in o filho mais velho do Duque de Chou, cujo sobrenome era Chi.
Dos onze filhos, Confúcio era o mais novo. Seu pai morreu quando ele tinha três anos de idade, o que o obrigou a trabalhar desde muito jovem para ajudar no sustento da família. Aos quinze anos, resolveu dedicar suas energias em busca do aprendizado. Em vários estágios de sua vida empregou suas habilidades como pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros. Aos dezenove anos se casou com uma jovem chamada Chi-Kuan. Apesar de se divorciar alguns anos depois, Confúcio teve um filho, K'ung li, que nasceu um ano após seu casamento, e uma filha.


Confúcio viajou por diversos destes reinos, esteve em íntimo contato com o povo e pregou a necessidade de uma mudança total do sistema de governo por outro que se destinasse a assegurar o bem-estar dos súditos, pondo em prática processos tão simples como a diminuição de contribuições e o abrandamento das penalidades. Embora tentasse ocupar um alto cargo administrativo que lhe permitisse desenvolver as suas idéias na prática, nunca o conseguiu, pois tais idéias eram consideradas muito perigosas pelos que mandavam. Aquilo que ele não pôde fazer pessoalmente acabaram por fazer alguns dos seus discípulos, que, graças à boa preparação por ele ministrada, se guindaram, dia após dia, aos cargos mais elevados. Já idoso, retirou-se para a sua terra natal, onde morreu com 72 anos.


Kong zi é biograficamente, segundo o historiador chinês Sima Qian (século II a.C.), uma representação típica do herói chinês. Ele era alto, forte, enxergava longe, tinha uma barriga cheia de Chi, usava longa barba, símbolo de sabedoria, mas se vestia bem e era simples. Era também de um comportamento exemplar, demonstrando sua doutrina nos seus atos. Pescava com anzol, dando opção aos peixes, e caçava com um arco pequeno, para que os animais pudessem fugir. Comia sem falar, era direto, franco, acreditava ser um representante do céu.


Sua idéia de organização da sociedade buscava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens atuais. No entanto, em sua busca pelo Tao, ele usava de uma abordagem diferente da noção de desprendimento proposta pelos Taoístas. Sua idéia estava embasada num critério mais realístico, onde a prática do comportamento ritual daria uma possibilidade real aos praticantes de sua doutrina de viverem em harmonia.


Apesar das idéias de conformismo que possam ser atribuídas à esse pensamento, elas são errôneas. Kong zi não pregava a aceitação plena de um papel definido para os elementos da sociedade, mas sim que cada um cumprisse com seu dever de forma correta. Já o condicionamento dos hábitos serviria para temperar os espíritos e evitar os excessos. Logo, sua doutrina pregava a criação sim, de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem estar comum. Sua escola foi sistematizada nos seguintes princípios:
Ren, humanidade ( altruísmo);


Li, ou cortesia ritual;


Zhi, conhecimento ou sabedoria moral;


Xin, integridade;


Zhing, fidelidade;


Yi, justiça, retidão, honradez.

Cada um desses princípios se ligaria às características que para ele se encontravam ausentes ou decadentes na sociedade.
Confúcio não procurou uma distinção aprofundada sobre a natureza humana, mas parece ter acreditado sempre no valor da educação para condicioná-la. Sua bibliografia consta de 3 livros básicos, sendo que os dois últimos são atribuídos aos seus discípulos:


Lun yu (Diálogos, Analectos), no qual se encontra a síntese de sua doutrina.


Dà Xué (Grande Ensinamento) e


Zhong Yong (Jung Yung), ou a “Doutrina do Meio”.


Após sua morte Confúcio recebeu o título de "Lorde Propagador da Cultura Sábio Supremo e Grande Realizador" nome que se encontra registrado em seu túmulo.

Fonte : Wikipedia (http://pt.wikipedia.org)

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Anjo Guardião Branco


terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fé & Ciência. Opostos ou Complementares?


Fé & Ciência. Opostos ou Complementares?

Fé sem Ciência é fanatismo. Ciência sem Fé é ceticismo. É com estes conceitos polêmicos que eu começo com nossa filosofia de hoje. Ambos são assuntos polêmicos, ditos opostos, ditos complementares, assuntos que fascinam e idiotizam, numa sincronicidade impressionante e força devastadora. A Fé que remove Montanhas. A Ciência que tudo Prova. Será que elas são opostas? Ou se complementam? Adoro assuntos polêmicos deste nível. Sem estes assuntos polêmicos, a vida pára, se estagna e os oportunistas dominam pela ignorância. Vamos ao nosso assunto:

Fé X Ciência: É notável o quanto o ser humano se distanciou da busca pelo espiritual quando a ciência aportou neste mundo. Um conjunto de estudos e métodos que prometia explicar a tudo, de forma provável e quase infalível, diferente das religiões desta época, que ainda tinham uma visão muito fechada do mundo. A Ciência veio, na minha humilde opinião, tirar o ser humano da chamada Idade das Trevas, numa miscelânea de preconceitos (alguns que duram até hoje), superstições, dogmas ou simplesmente ignorância que a Idade Média trouxe para a humanidade, com o punho de ferro das religiões fundamentalistas, à citar, a Igreja Católica. Sabemos que alguns cientistas da época foram parar na “Santa” Inquisição, tendo que negar seus conhecimentos e ser absolvido ou confirmá-los perante o nefasto conselho e sofrer com a “purificação” através da Fogueira!!! Ou seja, a ciência da época incomodava e muito todos os poderosos pontifices, que se utilizam desta e de outras formas, para tentar conter algo inevitável, a saída do ser humano da ignorância plena. Deste então começou a disputa Fé X Ciência.

Ciência X Fé. Mas também houve o exagero do outro lado. Já na Idade Moderna, o racionalismo do ser humano atingiu limites alarmantes, chegando ao nível do Ceticismo. Com uma Ciência forte, incentivando a humanidade á buscar o conhecimento, pode-se mudar de “bode expiatório”, colocando a ciência como novo “deus” dessa época. Com a criação do capitalismo e a produção em massa, o pensamento humano mudou drasticamente, voltando sua vida para as industrias, tirando da natureza o título de provedora da vida, passando a creditar tal espaço para a urbanização, a padronização do estilo de vida e ao consumismo. Perdeu-se nesse processo a identificação com a natureza, com a obra de Deus, passando a identificar-se com a obra do homem, da ciência, tendo a natureza uma função secundária, a de fornecedora de matérias primas. Assim, o nível de humanismo despencou, e uma nova forma de ignorância surgiu, o escravismo operário. Com o avanço da ciência, o ser humano teve novamente que se sujeitar à vontade dos homens, antes dos cléricos, agora dos empresários. O Escravo foi libertado para ser escravo de outro. Avanços no nível tecnológico, queda no nível humanístico. Assim é a era da Ciência.

Neste cenário, Fé e Ciência são opostos, quase inimigos. Uma luta de poder, de ego, uma tragédia “grega” mundial, onde o vazio no coração do homem é capaz de corromper tudo, corromper a fé, corromper a ciência. Com uma liberdade controlada, e cada vez mais controlada, a humanidade sofre, nos tempos de hoje, com um processo de dominação mental, uma lavagem cerebral, onde seus valores estão invertidos, seu coração não é mais seu mestre, seu mestre agora é o Medo. Leis idolatras, corruptas, unilaterais, pintadas de rosas pelo absolutismo. A Democracia é falha, pois permite erros, permite que o homem tenha ferramentas para a liberdade, mas lhe usurpa o conhecimento para utiliza-las. Ou seja, a humanidade em tese é livre, mas na pratica é mais controlada agora do que antes. E a ferramenta para esta controladoria é a ignorância e o medo. Sim, a ignorância em plena era da Ciência. Ignorância não é falta de Conhecimento, é falta de Sabedoria. Conhecimento é teoria. Sabedoria é prática. E o ser Humano não sabe disso, não tem tempo para pensar nisso. Tomaram nosso tempo, nosso dinheiro, nossa paz. Que belo plano hein?

Mas nem tudo é má noticia. Hoje em dia, muito tem se pensado nesse assunto, e logo pensou na união Fé/Ciência. Muitas correntes de pensamentos já se voltam para tal fato. Fé é Ciência como complementares. Assim como o yin/yang, complementares. Humanismo com Dinamismo. Espiritualidade com Materialidade. Devoção com Ação. Fé com Ciência. Meditar a Fé que palpita no coração, com a capacidade criativa de uma Ciência, com sua metodologia de trabalho, tendo assim um caminho do meio harmônico em ambos os pólos.

Fé sem Ciência é Fanatismo. Ciência sem Fé e Ceticismo. O encontro dos dois pólos pode nos trazer o equilíbrio que sempre desejamos, a harmonia que almejamos, a verdade que merecemos.

Pensem nisso.

Com Carinho Compartilho.

Anjo Guardião Branco.


P.S.: Coloquei a imagem de um lindo Jardim, em homanagem á Primavera, que logo chegará.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Poesia - Onde estás meu Herói?





Onde estás meu herói?



Onde estás meu herói...
meu cavaleiro andante,
meu verdadeiro amante,
o verdadeiro herói.


Tua montaria, a mim brilha,
tua postura, me anima,
tua conduta, me fascina,
tua falta, me traíra...


Tua nova busca,
numa aventura única,
seria minha salvação,
mas falta teu coração.


Tua falta me mataria,
mas a esperança me queria,
tua espada não mais brilha,
fica opaca, numa trilha.


Que faria se o tivesse?
Meu amado, minha prece,
tua falta, assim dói,
onde estás meu herói?


Tua face, minha sina,
que da minha vida faria,
se não mais te tocasse,
minha saudade matasse...


Não vejo a hora de tê-lo,
pelo menos, voltar a vê-lo,
teu amor, ainda dói...
onde estás meu herói...


Tua mente estás comigo,
esperá-lo, ainda consigo?
Meu coração assim fadigo,
que acontece comigo?


Tua história me deprime,
tua honra te traíste,
tua morte me corrói,
onde estás meu herói?



Anjo Guardião Branco
Inspirado na música e voz de Tarja Turunen.