terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Poesia - Em Busca do Bosque Sagrado


Em Busca do Bosque Sagrado

Eis-me Aqui, mais uma vez,
Lisonjeando-me em qualidades,
em desventuras mil,
desamores e desméritos.

Dissabores da Vida,
Em linguados varonis,
tomo-me em barcas á pensar,
em margens plantas dissociadas,
camaradagens desapegadas,
mestrados perenes.

Ah, que mágoa a minha!
Dissociar-me deste rincão eterno,
de Sabedorias imemoráveis,
de Conhecimentos Eternos,
do Mundo mágico,
ah... que Sina...

Por que fiz-me isso?
A que me condenei?
Ao tentar me desligar deste eterno lugar,
o Bosque Sagrado,
em Honra ao Mártirio dos Homens?
Ah, que Desonra...

Onde estava com a cabeça?

Perdão, Mãe Gaia, Perdão,
perdoa este teu filho errante,
este bardo sem melodia,
este aventureiro sem vontade,
este traste desconfiado.

Ah, perdão Mestres e Mestras,
em nome da Raiva, do Ego,
julguei vossos ensinamentos errôneos,
só por quê foram transmitidos
por boca inconfidente,
por aqueles que os traiu,
que falso pensamento o meu...

Que lamúria...
Eis-me aqui,
alcançando Vosso perdão,
Perdoado estou,
posso prostar-me novamente aos Teus Pés,
e ler as escrituras sagradas,
dotadas de Símbolos vivos, vastos,
que enchem minha Mente com Saber,
Eterno Saber.

Grato Merlins,
Grato Morganas,
Guineveres, Kevins, Arthurs, Morgauses,
Magos e Fadas,
quais nunca me abandonaram...
Grato...
Que meu Pranto afogado,
seja o símbolo do nosso reencontro,
e para que nunca mais se quebre,
chorarei pra sempre.

Com Carinho Compartilho,
Anjo Guardião Branco
11:04
Kin 190, Cachorro Galático Branco, Lua Harmônica do Pavão, Limi 20

Para os Eternos Buscadores.