sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Hino da Umbanda





Nobres amigas e amigos;

Eu gostaria de fazer uma pequena homenagem à Umbanda, essa filosofia que agora estou conhecendo e me cativando cada vez mais. É um mundo novo, com novas oportunidades, novas experiências, quais estão me deixando feliz. Não me considero um Umbandista praticante, mas sim um simpatizante de tal arte dos Orixás. Aqui vou colocar o Hino da Umbanda, para os amigos conhecer um pouco sobre sua proposta. Como sempre digo: " A Espiritualidade está onde seu Coração se encontra."

Avante Filhos de Fé. Axé em Oxalá.


HINO DA UMBANDA

Refletiu a luz divina

Com todo seu esplendor

é do reino de Oxalá

Onde há paz e amor

Luz que refletiu na terra

Luz que refletiu no mar

Luz que veio, de Aruanda

Para todos iluminar

A Umbanda é paz e amor

É um mundo cheio de luz

É a força que nos dá vida

e a grandeza nos conduz.

Avante filhos de fé,

Como a nossa lei não há,

Levando ao mundo inteiro

A Bandeira de Oxalá !

Levando ao mundo inteiro

A Bandeira de Oxalá



Com Carinho Compartilho,

Anjo Guardião Branco.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Abandonado





ABANDONADO



Abandonado eu estou,
por causas justas eu digo,
mas não sinto.

Sinto uma falta de si mesmo,
uma oitava no Cinismo,
uma cadavérica causa,
sem muita base.

Sinto-me oprimido,
distraído, esquivo,
dado aos cães,
como um coelho imprudente.

Ah, quem me dera,
poder partilhar da vossa visão,
dar-me-ia uma visão de cão,
custar-me-ia a alma,
minha conexão.

Dou-lhe a paz,
em votos passageiros,
remissivos,
mas duradouros,
na alma do Taurino.

Belas palavras,
boas frases,
enloquente ditas,
mas só palavras.

Quando a causa lhe chama,
faz cara de gana,
mas se difama,
na alta trama.

Não sinto paz...

Na minh´alma a dor bate,
a dor da intolerância,
o Punhal da incompreensão,
a mancha do Revanchismo.

Isso dói muito...

Dói na alma,
dói na paz,
dói na mais calma serena,
pois não há paz,
para quem tem dúvida.

Não há busca sem causa.

Ah, como queria ser igual,
simplesmente aceitar,
sem hesitar, esgueirar,
pelas tangentes magnas,
da minh´alma.

Será que estou tão errado?

Será que, in facto, sou déspota,
traidor, usurpador,
do poder secular, insular,
que tem nas mãos?

Ah, quem me dera...

Um brinde,
um brinde do cálice,
cálice da compreensão,
da verdade por trás da máscara,
in loco abusa, intrusa,
a verdade que há por trás da minha dor.

Ah, quem me dera...

Queria ser como antes,
não questionava,
havia paixão,
paixão essa inflamante,
qual passava por tudo,
até por mim...

Hoje não mais compartilho da tua paz.

Hoje sou louco, tosco,
sombra em fato,
mostra da causa,
na falha una.

Estou diferente...

Minha causa me incomoda,
minha alma se entorta,
na chama do alerta,
alerta máximo;
“Algo está errado”.

Ah, que cor!!!

Que cor que tem a rejeição?
Eu sei.
Me vesti com ela.

É de um vermelho Rubro,
rubro como o sangue,
rubro como a escolha;
“Minha alma se divide”.

Não, entanto, me laceio,
não mais comungo com você,
vassalo odiado,
maldito no madeiro.

Não sei se estou certo,
ou errado, misturado,
na mais breves causas,
da minh´alma triste.

Sei que a mim rejeitou,
não me permitiu a resposta,
não me deixou questionar,
apesar a aceitar,
a condição de servo.

Servo Eu Sou,
da Luz apenas,
da imaculada Luz,
nesse rincão sem fim,
sombrio no momento.

Mas hei de levantar,
com sua resposta vindoura,
seja boa, seja ruim,
devo me esqueirar,
até encontrar,
minha casa de Luz.



Com Carinho Compartilho,


Anjo Guardião Branco