terça-feira, 24 de abril de 2012

Poesia - Aquietação





Aquietação


Em saltos Quânticos,
em prantos tânticros,
viajo na aventura cabal,
universal,
enveredo no matagal,
da minha intolerância,
ingênua.

Em que prantos estes?
A que se chora?
O Filho fora da toca,
em prantos graves, traves,
chora por não haver,
plena serenidade.

Em comichões se pica,
se faz de Agua-viva,
noutra toca sem medida,
num oceano de intriga.

Ora, faz-me reto,
faz-me puro,
diga o que é correto,
ei de seguir, mas ao ouvir,
desanimo sem medir...

Ora, faz-me Santo,
toca-me com medidas caseiras,
faz-me acreditar em ti
e renda-me na tua ilusão.

Brado, pranto, desgosto.

Aquietação...

Marco mais um algo,
na minha sina, trina,
amiga.

Não me faço de mal-visto,
nem de vestido,
mas sinto, por não ver-me,
num cárcere mais físico,
e perdido...

Com Carinho Compartilho

Anjo Guardião Branco.
Salve Ogum!
Salve Jorge!

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