quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Quantas vezes você disse à vida que a ama?





Quantas vezes você disse à vida que a ama?


Quantas? Duas? Três? Cinquenta? Nenhuma?


Ora, lembre-se disso: Felicidade se alcança na Feliz Idade. Somos sempre propensos, estimulados a buscar o lado negativo de tudo, como se numa bela árvore de natal, bem iluminada com suas luzes piscantes, apenas notássemos as luzes apagadas. Ou seja, apenas numa pequena parte que não está como queremos. Esquecemos que, em todos os momentos da vida, queremos controlar tudo; As pessoas, os amigos, as finanças, o carro, o vento, a chuva, enfim, tudo a que tocamos e vemos, mas esquecemos que NÃO CONTROLAMOS NADA. Sim, é verdade, não controlamos nada! Tomamos uma série de atitudes, objetivos, planejamentos para controlar, prever ou estudar cada situação, numa mania doente de ter tudo sob nossos egos. Ora, isso é uma grande burrice, por que somos cegos guiados pela luz fosca da verdade condicionada, a verdade embasbacada pelo absolutismo. Somos doutrinados a acreditar no que “eles” nos dizem, mas esquecemos que nem mesmo “eles” sabem o que vai acontecer. A Sincronicidade nos guia, devido á vários fatores, muitos dos quais são desconhecidos pela maioria, um dos fatores mais comuns é a responsabilidade pelo nossos atos. Achamos mil e uma desculpas para nos convencer de que foi o carro que bateu, a árvore que caiu, a folha que sujou, mas esquecemos que, quando dirigimos, nem sempre estamos bem para tal; Que tiramos o meio ambiente da árvore e da folha. Esquecemos que tivemos responsabilidades por certos atos, direta ou indiretamente. Então, num ato egóico exagerado (como quase todos os atos) nos tornamos levianos em entender que não temos responsabilidade, nos isentando dos nossos atos, sem permitir que a Sincronicidade nos demonstre onde estamos sendo falhos. Ou seja, no mais belo momento, não deixamos os instrumentos precisos nos mostrar que, nossa vida é mais do que sentimos e vemos. A Sincronicidade é justa, mesmo quando é dura e firme, pois nem sempre estamos prontos para entender algumas coisas. Fugimos, esquecemos, espreguiçamos, não nos envolvemos, mas num dado momento, temos que agir. Quem sabe, a partir de agora, permitimos que “...o acaso vai, me proteger, enquanto eu, andar distraído...” como diria a música. Até onde sabemos nos guiar?
A Sincronicidade é a graça da vida. Nos permite ver o quanto estamos desfocados da vida, e focados na ilusão do controle. Por que será que temos que controlar tanto? Quando crianças, reclamávamos do excesso de controle dos pais, mas hoje agimos igual... Ora, até onde o controle é importante? O Planejamento, o objetivo de vida são primordiais, mas na medida certa, sem exageros. Dedicamos muito do nosso tempo na perda de tempo, já notaram? Fazemos coisas concretas, com bases inconcretas, voltado no ego de alguns, ou do sistema. Sei que ainda é chamado de “utopia” o desejo de um sonhador, em ver a vida voltada para ela mesma, mas sinto que isso logo será uma verdade, até mesmo uma necessidade.


Volto a perguntar: Quantas vezes você disse à vida que a ama?


Pare um pouco, e veja o quanto ela é gostosa, e ainda por cima, sábia...
Ame a Vida. Ame-se.


Hoje eu já disse à vida que a amo... Lhe convido a fazer o mesmo.

Com Carinho Compartilho

Anjo Guardião Branco
P.S.: Esta foto é em Homenagem ao mês das Crianças, Nobres Seres e Mestres na Arte da Alegria, que está começando...

Um comentário:

Anônimo disse...

É muitas vezes esquecemos de dizer que nos amamos que amamos a vida.Peço licença de deixar um texto que inspirei-me ao ler o seu...algumas razões do porquê amo a vida!
"Eu amo a vida...pois existo!
Eu amo a vida...ela me faz crescer a cada momento...a cada segundo...ela me faz apreender que sou especial...única....ela me faz ver que sou capaz...é só acreditar em mim mesma...eu amo a vida!"
Que todos se inspirem e amem-se mais e principalmente a vida...ela é única...
Amor e paz!