terça-feira, 10 de maio de 2011

Oh, Pátria minha





Óh, Pátria minha.




Óh, Pátria minha,
que busca é esta,
que lhe faz tão pequena
tão bucólica e esquecida?

O que lhe fizeram, Pátria minha?
Há tantos escândalos,
tantos lisonjeiros,
tantas maquiavélicas teorias,
em que se faz passar
o mal pelo bem?

Onde lhe disseram,
que roubar é um caminho?
Roubar é descaminho...

Óh, que amargura!
Fizeram da minha pátria,
um covil de ladrões,
um prostíbulo de causas
injustas transpassadas por justa.
Tornaram a Pátria-Mãe,
numa prostituta...

Fizeram do abrigo brasileiro,
uma mola condutora,
mal-feitora em descasos,
e acasos, ilusão-mor.

Que fizeram de Tiradentes?
Tornaram o mártir num esquecimento,
tornaram o libertador num charlatão,
esqueceram o que o conduziu,
esqueceram o que o moveu....
A Igualdade e a Liberdade.

LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN.

Fizeram do meu berço,
um plagiador de causas nobres,
de causas, buscas, filosofias,
um Templo de boas-venturas,
num mal-cheiroso recôndito,
residências de mal-fadados,
de públicos rincões,
difamados nas ações.

Aqui, faz-se para não dar certo.

Óh Rincão de infâmias mil,
poderia se enxergar?
poderia ver o quanto tu és infame,
o quanto promete e não cumpre,
o quanto rouba da população,
em impostos exorbitantes e injustos?

Brasileiro, gentílico do Brasil,
Acorde!

Levante deste berço esplêndido!

Larguemos as paixões,
larguemos as cervejinhas,
o futebol, o carnaval,
as bundas nuas dos programas de televisão,
e busquemos o principal,
que é nossa identidade nacional!

Brava Gente!

Voltemos a ser bravos,
dignos de nossas escolhas,
dignos de nosso trabalho,
não mais taxado e retaxado,
não mais iludido em promessas vazias,
desiludidos seremos,
desiludidos e verdadeiros,
enfrentando causas,
as mais Nobres possíveis,
O Equilíbrio da Nação!

Libertos seremos,
apenas quando,
formos conscientes.

Com Carinho Compartilho,

Anjo Guardião Branco

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