segunda-feira, 24 de março de 2008

Uma poesia - Em Paz



Em Paz



Paz, talvez o mais nobre sentimento humano,
quem sabe, algo tocável,
de vontade própria?


Quem sabe um ser de poderes angélicos,
que voa por aí, como um cupido,
que com suas flechas, inspira a Paz?


Ou será uma pessoa, aquela da multidão,
que com seu disfarce inspira seus irmãos,
a se amarem cada vez mais...


Ou se não, um ser do espaço,
que com sua nave espacial,
emite raios de Paz em toda humanidade.


Afinal, quem é a Paz?


Uma pessoa? Um ser superior?


Imagina, os céticos diriam
um ser abstrato, pois não se toca.


Pobre deles, pois não conhecem o Amor.


Será que a Paz não é alguém,
mas sim algo ou alguma coisa?


Um símbolo? Um Graal?


Ora, mas têm aqueles,
que não dão valor para um símbolo...


Então a Paz é ignorada?


Pode ser, pois capacidade todos têm,
mas ninguém efetua com firmeza
esta promessa de Paz.


Então, eu gostaria de revelar
que a Paz é um vírus.


Se espantou? Ficou com medo?


Seria bom se ficasse,
se você não acredita nele.


É um vírus contagioso,
que ataca no coração,
e depois se espalha para todo o corpo.


E uma vez contagiado,
não há cura conhecida,
nem mesmo os mais poderosos remédios
podem com ele.


Veja os sintomas:


Vontade incontrolável de abraçar alguém;
Loucura perante o mundo;
Movimentos involuntários de compaixão;
Febre por ver as guerras acabarem;
Infecção na região do orgulho;
Morte lenta do Ego;
Paralisia na região do cérebro que trata da Cobiça;
Morte geral da maldade.


Ah, que vírus bom este...


Quero me infectar a toda hora,
que eu tiver vontade de brigar.


Mas qual o princípio do vírus?


Começa em nossos corações,
e termina no coração
dos nossos inimigos.


Anjo Guardião Branco

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